Décimo Segundo dia, décima segunda etapa Águeda a Albergaria-a-Nova com 28 kms
Hoje é Domingo de Ramos dia importante para a Igreja.
Novo dia com muita chuva, mas que chuva, vai ser muito sério estes quilómetros que tenho pela frente.
Ora bem, volto ao impermeável, coloco também a protecção para a mochila, são 8 horas por volta das 10 horas tenho que estar Lamas do Vouga para beber qualquer coisa quente.
Então vamos lá, sair do Largo Dr. Elísio Sucena viro logo à direita para a Rua 5 de Outubro até à linha férrea, tenho de passa-la para o outro lado e seguir até à Rua de Vale da Erva para entrar na EN1, e cheguei a Mouriscas do Vouga, continuo pela estrada ou melhor pelo carreiro de terra batida que me leva até ao meu chá quente no café da localidade como tinha previsto.
Aproveito para trocar de camisola a que tenho vestida já está totalmente molhada, cruzo o rio e entro novamente na EN1, que me leva em direcção Serém, tenho pela frente as Ruas Real e Central para entrar no trilho florestal que se encontra totalmente encharcado e com muita lama, e são logo 2,5 kms até Assilhó.
Passo a A25 pelo viaduto superior, subo a estrada até à Rua Dr. Joaquim Miranda que conduz ao Albergue de Albergaria-a-Velha, cruzo a linha férrea entro na Praça Ferreira Tavares, viro à esquerda para o Hospital, sigo até a rotunda e passo a EN1 pela passagem inferior, um pouco mais frente tenho à minha esquerda o Santuário de Nossa Senhora do Socorro, falta-me pelo mapa 1 km para o trilho florestal que me conduz até EN1 e a Albergaria, finalmente cheguei.
Hoje o dia foi muito complicado de fazer pela muita chuva e frio que se fazia sentir durante todo o percurso.
Efeméride
Domingo de Ramos é uma festa móvel cristã celebrada no domingo antes da Páscoa. A festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus mencionado nos quatro evangelhos canônicos (Marcos 11:1, Mateus 21:1-11, Lucas 19:28-44, e João 12:12-19). Diz a tradição que Jesus teria entrado pela porta dourada de Jerusalém
Nos relatos evangélicos, a entrada triunfal de Jesus ocorre por volta de uma semana antes de sua ressurreição
De acordo com eles, Jesus chegou montado em um jumento em Jerusalém e o povo, festivo, lançou seus mantos à sua frente, assim como pequenos ramos de árvores. A multidão cantou parte de um salmo (Salmos 118:25-26) — "Salva-nos agora, te pedimos, ó Jave; Ó Javé, envia-nos agora a prosperidade. Bendito seja aquele que vem em nome de Javé, Da casa de Javé vos abençoamos.
O simbolismo do jumento pode ser uma referência à tradição oriental de que este é um animal da paz, ao contrário do cavalo, que seria um animal de guerra. Segundo esta tradição, um rei chegava montado num cavalo quando queria a guerra e num jumento quando procurava a paz. Portanto, a entrada de Jesus em Jerusalém simbolizaria sua entrada como um "príncipe da paz" e não um rei guerreiro.
(Wikipédia)