18
Jul 13

Quando do lançamento da Lisbon Eco Marathon a organização proponha aos atletas o desafio de correr na Serra do Monsanto, estava muito longe daquele sábado 6 de Julho.

Quando do briefing o Luís Milagres alertava os atletas para que tinham de enfrentar durante os 42,195 kms, a temperatura de 42º grau à partida, e que se iria manter até final, no Parquês de Pombal registava 38º grau no final.

Para a Maratona tinha a companhia do Vilela e do Jorge Baltazar que se ia estrear na distância.

Em conversa entre os três ficou acordado que eu marcava o ritmo, e assim aconteceu até bem perto dos 30 kms, aos 10 kms passamos com 58 m, á ½ Maratona marcava o relógio 2h 05m, tudo estava a correr conforme tinha previsto.

Este andamento dava alguma folga para a habitual quebra dos 35 kms, o que dava para pensar fechar a Maratona num tempo bastante agradável, mas, tal não aconteceu.

Algo de estranho aconteceu ao Jorge que na passagem do km 25 começou a quebrar primeiro fisicamente para pouco tempo depois o psicológico quebrar, que levou a uma recusa total em correr, perante tal estado físico ficou leva-o a desistir pouco depois dos 30 kms.

 Depois de deixar o colega eu e o Vilela tivemos grandes dificuldades em voltar á corrida, com maior ou menor dificuldade e, com apelo constante à experiência acumulada, conseguimos levar o ténis até à Meta, mas, não deixou de ser um enorme sacrifício, encontrar tudo aquilo que se tinha esvanecido.

A organização tinha ao dispor dos atletas 3 pontos de abastecimento que eram uns verdadeiros Oásis, cheguei a temer que os atletas mais lentos tivessem problemas com a falta de água, isto porque cada um de nós dispunha a seu belo prazer a utilização daquele belo líquido, mas felizmente tudo correu da melhor maneira.

Não posso deixar de assinalar as vista panorâmicas que a Serra do Monsanto nos dava a ver de Lisboa, como para a margem Sul, onde Almada, Porto Brandão e Costa da Caparica pareciam que se banhavam no Tejo. Só posso aconselhar a vossa participação na próxima edição se houver.  

Foi com enorme agrado que ao verificar a minha classificação no site da organização tinha cortado a meta em 80º geral e 2º no escalão, uma total surpresa.

No final a organização tinha ao dispor dos atletas umas cervejas, cola-colas, sandes de porco assado, uma banda tocava, com este ambiente havia uma troca de impressões entre todos referentes aos kms que tinham chegado ao fim.

publicado por TERTÚLIA DOS ULTRAS às 22:28

04
Jun 13

12ª Edição da Corrida do Oriente como habitual apresentou aos atletas um percurso bastante agradável tendo ao seu início e final como pano de fundo o Rio Tejo, que tantas histórias ainda têm para contar.

São 10 Km muito rápidos em que o primeiro classificado gastou 31m e 49s foi ele Hermano Ferreira do G.D. Conformlimpa, eu gastei 45m 13s que me colocou na 228 posição da classificação geral.

Mais ou menos a meio passava-se em frente do Centro Comercial Vasco da Gama ao lado direito a Estação da Gare do Oriente, seguimos em frente até Cabo Ruivo contornando a rotunda sempre á esquerda para se voltar a passar Centro Comercial e Gare do Oriente, para finalmente se entrar na recta da meta em terra batida onde o Sol já fazia alguns estragos nos atletas.

Aos sons dos Toca a Rufar os atletas iam cortando a meta, um pouco mais á frente como é tradição recebia-se a caneca alusiva á corrida.

Mas nem sempre este local teve um aspecto agradável, foi a partir da Expo98 que se deu quase um milagre na transformação paisagística.

Antes era um depósito de carros militares sem qualquer utilidade, no local onde agora está o Oceanário encontrava-se o hidroavião que fez a ligação Lisboa-Rio de Janeiro  por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, locais que o meu avô me levava a passear algumas vezes, com passagem obrigatória pelo Aeroporto.

Agora temos uma responsabilidade para com a Corrida do Oriente tenha mais edições cabemos preservar aquele local.

 

 

publicado por TERTÚLIA DOS ULTRAS às 23:09

24
Mai 13

Sábado dia 31-03-2012 realizava-se mais uma prova do Sintra a Correr desta vez na distância de 1.609,34 metros mais conhecida por Milha.

Como nunca tinha corrida tal distância e a mesma encontrava-se em falta no meu curriculum.

Lá foi São Marcos, cheguei cedo como á habitual até á partida foram chegando os atletas que participam no Sintra a Correr.

Juntei-me ao Ginjeira, Ferreira, Silvério, Carrudo e outros verdadeiros especialista naquela distância, a meio da conversa perguntei-lhes como se corria aquela prova, como eles sabiam que aquela não era a minha praia, respondeu-me o Silvério e Carrudo quase em simultâneo:

O lema é “PARTIR A SOFRER, CHEGARA A MORRER”.

Com mil raios, disse eu para o meu dorsal, não vai correr nada bem, e lá foi aquecer depois do aquecimento durou mais de 30m, isto para correr os 1.609,34 metros em 4m e 24s com grande sofrimento, mas inda consegui ficar em 15ª no escalão.

Finalmente foi dada a partida aqueles quatro amigos atletas do escalão de veteranos mais 65 anos, partiram com uma velocidade, que até pareciam um Ferrari a sair da grelha de partida para um grande prémio e eu de Fiat 600.

O circuito tinha inicialmente uma pequena recta, no final virava-se á esquerda que descia aproximadamente 50m (a velocidade deles ainda aumentou), nova recta que dava inicio a duas pequenas subidas ai foi-me aproximando um pouco deles, no fim da subida entramos na recta que dá acesso á meta e finalmente ultrapassei o Ginjeira e o Ferreira porque o Silvério e Carrudo ainda estavam com muito combustível.

Esta corrida foi talvez uma das mais difíceis que participei pela velocidade que é necessário no arranque depois mante-la e ainda ter forças para acabar no mesmo ritmo de saída.

Aos meus amigos veteranos que acima mencionei os meus parabéns.

Eu com Ginjeira

publicado por TERTÚLIA DOS ULTRAS às 23:31

19
Mai 13

Após ler as linhas que o Fernando Andrade escreveu no seu blog “Cidadão de Corrida”, onde fez uma descrição dos 10kms que percorreu a nossa Serra de Sintra.

O meu percurso foi igual ao dele, para muitos daqueles atletas era a primeira vez que cruzavam as históricas estradas de Sintra, já agora deixo um novo desafio participem no próximo GP FIM DA EUROPA, depois partilhem as vossas emoções.

Uma palavra de muito apreço para o pelotão feminino que tinha ao comando a Dulce Félix, e que bem se portaram.

Também como o Fernando também reparei nos comentários que ia ouvindo pela estrada fora, e, o mais prenunciado eram “outra subida”, companheiros a Serra de Sintra não tem subidas, só apresenta enormes planos inquilinados.

Espero que tenham gostado da Serra de Sintra porque ele ontem estava vestida com a sua melhor roupagem, voltem sempre e até á próxima prova.

 

 

 

publicado por TERTÚLIA DOS ULTRAS às 21:41

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